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sábado, 24 de junho de 2017

Umidificador, climatizador e purificador de ar é bom?

Você sabe o que é e quais as diferenças entre os aparelhos umidificador, climatizador e purificador de ar? Eles realmente são bons e cumprem o que prometem?

Ótimos para tirar o ressecamento do ar, do globo ocular, para as alergias respiratórias, ressecamentos da garganta. Ajuda bastante nos períodos de estiagem onde o ar se torna seco. Nos dias de hoje é difícil o nosso ar ficar nos padrões entre 45% e 65% de umidade relativa. E quem sofre mais são os idosos e as crianças.
Existem 3 tipos no mercado:
A Vapor
Também chamado de vaporizador, muito usados em unidades de saúde como inalador. Existem modelos portáteis que podem ser usados em casa por crianças e adultos. É o mais simples, a água é fervida no seu interior, e o vapor é repelido por meio de um motor para o fora.
Impulsor
Já este modelo possui um sistema de rotação para a da água, um difusor, que transforma a água em gotículas que são expelidas para o ambiente.
Ultrassônico
Este é um modelo mais moderno. Possui um diafragma de metal que vibra em frequência ultrassônica, e nessa frequência criam-se as gotículas de água que são expelidas ao ambiente na forma de neblina.
Existem também modelos portáteis, aromatizados e os preços podem variar a partir de R$35,00.

Climatizadores

Não são indicados para regiões muito úmidas, pois perdem a sua eficácia. Eles resfriam, umidificam e renovam o ar do ambiente.
Em alguns casos podem reduzir entre 3 a 10 graus a temperatura, dependendo do ambiente,
No seu interior possui um reservatório de água que pode ser abastecido por pequenas caixas congeladas, alguns modelos possuem aquecedor de água para os dias de inverno. A maioria já vem com um umidificador embutido.
São mais econômicos porque usam um processo de evaporação de ar à frio. Possuem no seu interior um ventilador que sopra o ar ambiente para dentro de um painel de evaporação (umidificado), onde o ar mais quente perde temperatura, ganha umidade.
Podem ser portáteis ou de parede como os condicionadores de ar. Muito bom para pessoas que possuem problema respiratórios; asma, renite, alergias.
Ao contrário dos condicionadores, é indicado colocá-los próximo as às correntes de ar e são 90% mais econômicos que estes. Eles também podem ser usados no inverno.
Prefiro os climatizadores aos ventiladores eles são encontrados com preços, em média, a partir de R$ 150,00, os embutidos em média R$ 900,00.

Ventiladores

Existe uma grande diversificação de modelos no mercado; ventilador de teto, de mesa, de parede…, e sua função e deslocar o ar, fazer vento por meio de hélices giratórias ou pás, que geralmente são de 3, 4 ou 5. A rotação fica entre 200 e 400 rotações por segundos. Eles não resfriam o ambiente, na verdade espalham o ar.
O ar é espalhado e com ele vão também a poeira bactérias e fungos. Isto é muito ruim para pessoas que sofrem de problemas respiratórios ou têm alergias respiratórias. Devem sofre higienização periódicas para tirar o acumulo de poeira nas usa hélices e grades, principalmente os de teto.


O crescimento da construção civil no Brasil. Quais as razões?

Quais os motivos que estão por trás do crescimento do setor da construção civil no Brasil? Veja uma análise mostrando as possíveis razões desse crescimentoDepois de muitos anos praticamente estagnado o mercado da construção civil finalmente deslanchou no Brasil e hoje podemos dizer que estamos vivendo um bom momento para o setor da construção civil. Basta olharmos e nossa cidade para perceber a quantidade de novos empreendimentos, reformas outras obras relacionadas a construção de casas, apartamentos e outros empreendimentos imobiliários.
Mas o crescimento da construção civil no Brasil não ocorreu por acaso e embora possa existir diversos motivos que tenha fomentado este momento, acredito que pelo menos três fatores foram fundamentais para permitir o desenvolvimento do setor.

Melhores condições de financiamento

Por fim eu coloco ainda como um fator de grande importância que ajudou e ainda está ajudando o crescimento da construção civil no Brasil que são as melhores condições para financiamento de imóveis novos e usados. Por melhoria nas condições eu quero dizer que as taxas de juros, embora ainda altíssimas, estão relativamente mais baixas do que as praticadas no passado, sem contar que as pessoas de baixa renda que não tinha uma perspectiva para a compra de uma casa própria passou a ser beneficiado por taxas mais baixa e também com subsídio do governo para ajudar na compra do seu imóvel residencial. Essas condições foram agregadas o programa Minha Casa Minha Vida que permitiu o surgimento dos números empreendimentos populares e trouxe benefícios para inúmeras famílias.

Setor da construção civil se organiza para retomada nas vendas

Após um ano difícil para o setor da construção civil no país, 2017 deve representar o início da retomada nas vendas e nos lançamentos. Mas tudo depende, claro, do desenrolar das crises política e econômica nos próximos meses, segundo especialistas.
Como explica Luiz Antonio França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), a recuperação do setor está ligada, principalmente, a três fatores: redução de taxas de juros, baixo nível de desemprego e marcos regulatórios adequados.
Esses fatores afetam tanto a confiança do consumidor, que estará mais disposto a investir em imóveis, quanto a das incorporadoras, que terão menos riscos de prejuízo.
Para França, porém, ainda há um bom caminho até que essas condições ideais sejam realidade. "Isso não quer dizer que 2017 será um ano morto, mas a melhora deve vir mesmo em 2018", diz ele.
O número de novos empreendimentos, por exemplo, não deve aumentar muito em relação a 2016, quando foram lançadas 69.800 unidades, 9% a mais do que em 2015, segundo dados da Abrainc.
Bruno Santos/Folhapress
Vista do Tatuapé, na zona leste, a partir da cobertura do hotel Tryp
Vista do Tatuapé, na zona leste, a partir da cobertura do hotel Tryp
Em vez disso, a previsão é de que ocorram mais vendas de estoques, afirma Pedro Fernandes, presidente da ABMI (Associação Brasileira do Mercado Imobiliário).
Grande parte dessas unidades disponíveis são fruto de distratos, quando o consumidor desiste da compra de um imóvel, tema que ainda não foi regulamentado pelo governo e gera muitas disputas judiciais a respeito dos valores de ressarcimento.
Segundo levantamento da Abrainc, foram devolvidas 44.200 unidades em 2016, queda de 7,1% em comparação com 2015. "O distrato é um grande problema, porque a sustentabilidade do mercado depende da segurança de empreendedores", afirma o presidente da associação.
A má notícia para os consumidores é que, com a redução de unidades disponíveis, os valores dos imóveis devem crescer. "Mas de forma tímida. Os preços devem aumentar mais a médio prazo", observa Fernandes.
SÃO PAULO
As associações do setor de São Paulo estão com boas expectativas para os próximos meses, mas ponderam que é preciso ter paciência. "O processo de construção de novos empreendimentos é demorado. Dura, ao menos, nove meses", diz Odair Senra, vice-presidente imobiliário do Sinduscon-SP.
Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, é mais otimista sobre o futuro: acredita que haverá um crescimento de 5% a 10% no volume de vendas e de lançamentos no Estado em relação ao ano passado.
De acordo com o Secovi, foram lançadas 17.620 unidades em 2016, e vendidas 16.170 em São Paulo (sem considerar os distratos).
TENDÊNCIAS
Em meio a esse cenário, quais tipos de imóveis devem ter mais destaque em 2017?
Senra, do Sinduscon-SP, acredita que empreendimentos mais compactos, com um ou dois quartos, próximos a estações de metrô e de até R$ 700 mil devem ser os mais procurados.
Também deve haver uma grande procura por imóveis populares, financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, diz Manuel Martins, coordenador executivo da Fundação Vanzolini, ligada a professores da Escola Politécnica da USP. "Muitas construtoras estão voltadas para esse mercado, cuja demanda continua alta, apesar da crise", explica.
Por outro lado, há construtoras investindo em projetos de alto padrão, voltados para nichos de mercado. Fernandes, da AMBI, afirma que há um movimento forte nesse sentido em São Paulo.
Já as áreas que devem concentrar mais lançamentos são as zonas leste e central da capital paulista, aponta o presidente do Secovi. "A primeira oferece terrenos com preços mais atrativos para as incorporadoras, e o centro está em processo de revitalização", afirma.
PLANTAS MENORES
Em cinco anos, os imóveis brasileiros perderam espaço equivalente a uma sala de 20 m²: o tamanho médio caiu de 120,7 m² em 2011 a 101 m² em 2016, redução de 16%.
Essa foi uma das principais conclusões de levantamento feito em março pela Neoway Criactive, empresa de big data especializada em análise de mercado, com base em 28 milhões de registros de obras no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e no CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).
O número médio de dormitórios também caiu de 2,9 em 2011 para 2,5 em 2016.
"Nas grandes cidades, há uma tendência de diminuição dos apartamentos e de um crescimento de áreas compartilhadas nos condomínios", afirma Flavio Amary, presidente do Secovi-SP.
Em São Paulo, os imóveis ficaram ainda mais apertados do que a média nacional: de 141,4 m² para 104,3 m², redução de 26%. Já a média do número de quartos, que era de 3,2, foi para 2,4 em 2016.
A pesquisa também mostrou que os empreendimentos de luxo perderam espaço no mercado. Aqueles considerados de padrão alto/médio alto (acima de R$ 500 mil) passaram a representar 25% do total em 2016, ante os 33% cinco anos antes.
Os de médio padrão (entre R$ 200 mil e R$ 500 mil), por outro lado, foram de 36% para 44% do total. "A população ficou mais pobre, o que estimulou um maior volume de lançamentos de empreendimentos do tipo", observa Cristina Della Penna, diretora da Neoway Criactive.
Em relação ao índice de lançamentos, houve diminuição considerável no período. A pior queda foi sentida em 2016, de 46,6% em relação a 2015. A pesquisa estima que haja aumento no número de unidades em 2017.

Veja como estão 5 grandes obras pelo Brasil

Projetos de infraestrutura em andamento pelo país

Por Estúdio ABC                   access_time21 dez 2015, 15h51

A era das grandes obras no Brasil tem menos de uma década, 
agora os primeiros resultados começam a aparecer. Empreendimentos do porte de usinas de geração de energia elétrica ou de grandes entroncamentos logísticos demoram – e muito – para sair. Cada etapa, da obtenção das licenças até a construção em si, toma longos anos. 

Mais recentemente, algumas fases de projetos que são notícia todos os dias foram concluídas, o que já tem permitido o início – ao menos parcial – das operações em certos empreendimentos. Talvez você nem suspeite, mas parte da energia que abastece sua casa pode estar vindo de alguma das novas usinas hidrelétricas do país, por exemplo.

Confira em que estágio estão algumas das maiores obras em curso no Brasil e as que já começaram a ser entregues.

1_ Transposição do Rio São Francisco
Com o objetivo de garantir segurança hídrica a uma população de 12 milhões de pessoas dos estados de Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, as obras de transposição do Rio São Francisco avançam em ritmo acelerado. 
Em outubro de 2014, foi entregue a primeira Estação de Bombeamento do Eixo Leste, em Floresta (PE). Em agosto de 2015, ficou pronta a primeira Estação de Bombeamento do Eixo Norte, em Cabrobó (PE). Com isso, a água já começa a chegar a algumas das áreas mais áridas do Nordeste e 390 municípios serão beneficiados. 
A previsão é que tudo esteja concluído entre dezembro de 2016 e início de 2017. O investimento total no projeto está na casa de 8 bilhões de reais.
2_ Usina Hidrelétrica de Santo Antônio
Usina Hidrelétrica de Santo Antônio
Comportas da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia (Mario Friedlander/Pulsar Imagens)
A usina hidrelétrica de Santo Antônio, localizada em Porto Velho, no estado de Rondônia, começou a gerar energia em março de 2012. Atualmente, 33 de suas turbinas já estão em operação comercial. 
O primeiro grupo de turbinas começou a funcionar na margem direita do Rio Madeira. Em 2015, foram iniciados os testes de comissionamento de mais de uma dezena de turbinas, que passarão a produzir energia gradativamente. 
A previsão é que Santo Antônio esteja totalmente concluída – com um total de 50 turbinas operando – em novembro de 2016. A potência total da usina, de 3 568 megawatts, é suficiente para produzir energia que atenda ao consumo de uma população de cerca de 45 milhões de pessoas. 
Essa é a terceira maior hidrelétrica em construção no país, com um investimento total de 20 bilhões de reais.
3_ Usina Hidrelétrica de Jirau
Usina Hidrelétrica de Jirau
Área alagada pela água liberada pelos reservatórios da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia (Mario Friedlander/Pulsar Imagens)
 Instalada na Ilha do Padre, a 120 quilômetros de Porto Velho, em Rondônia, a usina hidrelétrica de Jirau produz energia com a água do Rio Madeira desde setembro de 2013. O empreendimento deve encerrar 2015 com 41 unidades geradoras em funcionamento. 
Quando ficar totalmente pronta, a usina terá 50 turbinas e capacidade instalada de 3 750 megawatts. Isso é o bastante para abastecer aproximadamente 10 milhões de residências. Mais de 60 000 empregos são gerados pela construção, que foi iniciada já há cinco anos. 
O cronograma, que está adiantado em algumas etapas do projeto, prevê a conclusão da obra em agosto de 2016. O investimento previsto é de 17 bilhões de reais.
4_ Ferrovia Norte-Sul
Ferrovia Norte-Sul
Trecho da Ferrovia Norte-Sul em Anápolis, no estado de Goiás (Rogério Reis/Pulsar Imagens)
Projetada ainda na década de 1980, a ferrovia Norte-Sul – que pretende ligar o Maranhão ao Rio Grande do Sul – começou efetivamente a ficar pronta apenas nos últimos anos. Um trecho de 719 quilômetros, entre Açailândia (MA) e Palmas (TO), foi concluído em 2010 e está em operação comercial. 
Outro trecho, que segue dali até Anápolis, em Goiás, foi concluído em 2014. O foco, atualmente, se concentra na chamada Extensão Sul, que liga Ouro Verde (GO) a Estrela d’Oeste, no estado de São Paulo.
Só no Programa de Investimentos em Logística (PIL), do governo federal, lançado em 2015, os investimentos previstos na Norte-Sul beiram os 13 bilhões de reais.
5_ Refinaria Abreu e Lima
Refinaria Abreu e Lima
Construção do sistema de tochas da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (Ismael Canosa/Agência Petrobras)
Localizada em Ipojuca, no estado de Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima iniciou as operações em novembro de 2014. A inauguração da Rnest – como também é conhecida – marcou o fim de um período de 35 anos sem novas unidades de refino construídas pela Petrobras no país. 
Sua função é transformar petróleo em combustível para atender as regiões Norte e Nordeste. Em pouco mais de seis meses de funcionamento, a refinaria processou 11 milhões de barris de petróleo. Mas o projeto ainda não está totalmente pronto. 
A previsão é que as obras totais sejam concluídas até 2018. Quando isso acontecer, a Rnest terá capacidade para processar 230 000 barris de petróleo pesado por dia, transformados em produtos como GLP, diesel, nafta e coque. Será a quinta maior unidade em capacidade de refino da Petrobras, demandando investimentos de 40 bilhões de reais
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Desconectadas, ferrovias brasileiras apresentam baixa rentabilidade, dizem chineses

Em encontro Brasil-China, ferrovias foram criticadas por potenciais investidores pelo fato de não comporem um sistema

Fonte: O Estado de S.Paulo

Principal foco do governo para a atração de investimentos chineses, as ferrovias foram criticadas por potenciais investidores pelo fato de não comporem um sistema, durante o encontro empresarial Brasil-China. Os empresários chineses disseram que, pelo fato de não estarem interligadas, elas podem ter baixa rentabilidade. Um deles questionou se não seria possível separar a construção das linhas de sua operação.
O secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério do Planejamento, Hailton Madureira, disse que há no Brasil opções nos três modelos. Ele informou que o governo contratou a construção de linhas, como foi no caso da Norte-sul, cuja conclusão está prevista para o início do próximo ano. Mas, dadas as restrições fiscais, não há previsão de grandes contratações por ora, explicou.
Ele disse que o governo dialoga com o setor privado para ver se há interesse das empresas em construir um trecho da Ferrovia de Integração Oeste-leste (Fiol) e operar a parte que já foi construída com recursos públicos. O trecho que está em construção liga o porto de Ilhéus (a ser construído) com minas de ferro no interior da Bahia. A parte a ser construída seguiria desse ponto até inteligar-se com a Ferrovia Norte-sul. A Fiol, disse o secretário, é o início da Ferrovia Bioceânica, considerada uma prioridade pelos chineses.


Outro projeto oferecido pelo secretário é uma sociedade para concluir a Transnordestina. Esse projeto é uma parceria do governo federal com a CSN, explicou ele. O governo está disposto a aportar sua parte no trecho que falta, mas a CSN busca um sócio privado para fazer sua parte.
Fundo. O Fundo Brasil-China, de US$ 20 bilhões, que começou a operar este mês, deverá aprovar em agosto sua primeira lista de projetos, disse nesta sexta-feira o ministro-interino do Planejamento, Esteves Colnago, após a abertura do encontro.
Entre os candidatos estão a Ferrovia Norte-Sul, a Ferrogrão e outros projetos da carteira do Projeto de Parcerias de Investimentos (PPI). Os projetos em infraestrutura chamam mais a nossa atenção, disse Colnago, mas o fundo pode financiar empreendimentos em outras áreas.
Também na abertura, o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, disse que o fundo poderá financiar projetos na indústria. Ele observou que seu país lançou um programa chamado Made in China 2025 e o Brasil, por sua vez, trabalha no projeto Indústria 4.0. Esses dois esforços de reformulação industrial poderiam, de alguma forma, ser conjugados por meio do fundo.
Transações. O fundo será um modelo para cooperações entre a China e outros países da América Latina, disse Li Jinzhang.
Na abertura, ele destacou que as relações entre os dois países avançam de maneira positiva em suas três linhas: comércio, investimentos e financeira.
No ano passado, disse o embaixador, as transações comerciais chegaram a US$ 58 bilhões, o que representa 18% do comércio exterior brasileiro. Os investimentos diretos chineses estão em crescimento e são um destaque na cooperação bilateral.
O embaixador listou três diretrizes para o bom funcionamento do fundo. A primeira, disse ele, é definir prioridades. Nesse tópico, ele listou os projetos na área industrial e afirmou que a China será parceira do Brasil na execução de projetos em infraestrutura.
A segunda, afirmou o embaixador, é que o fundo deverá seguir princípios de mercado e operar con forme regras internacionais de forma cautelosa, diminuindo riscos. Ele citou como exemplos de projetos com essas características as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Ele pediu, ainda, pressa na assinatura do convênio de proteção de investimentos bilaterais e outras medidas para facilitar investimentos.
A terceira diretriz reforçada pelo embaixador é o planejamento. Ele comentou que, nos últimos anos, a China liberou US$ 140 bilhões em investimentos para a America Latina e que o fundo bilateral ajudara na seleção de projetos

Fora dos trilhos

Tivessem as obras metroferroviárias a mesma celeridade com que se acumulam suspeitas de práticas ilícitas no setor, a Grande São Paulo poderia se vangloriar de possuir um dos sistemas de transporte de massa mais extensos do mundo.

Fonte: Folha de São Paulo

Pelo contrário, escândalos diversos somam-se à ineficiência dos governos tucanos, que se sucedem no Estado desde 1995, em atender as demandas da população em um serviço tão vital.
No episódio mais recente, o Ministério Público paulista apresentou denúncia de que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) superfaturou em R$ 538 milhões seis contratos de manutenção de trens, de 2012 a 2013, na gestão de Geraldo Alckmin.
Um ex-presidente e três diretores da empresa estadual são apontados como coordenadores de um cartel. Segundo a denúncia, contratos firmados com valores abaixo daqueles de referência no mercado, em aparente economia para o Estado, foram, sete meses depois, reajustados em até 83%.
A promotoria afirma ter encontrado provas contra quatro empresas contratadas. Outras vencedoras da licitação também já respondem a ações por casos similares.


No começo de maio, ex-dirigentes da CPTM e ex-executivos de multinacionais do setor —como a alemã Siemens, a francesa Alstom e a japonesa Mitsui— tornaram-se réus por suspeita de fraude nas licitações da linha 5-lilás do Metrô, em esquema que teria sido articulado de 1999 a 2000, na gestão de Mário Covas.
Essas investigações originam-se de depoimentos da Siemens, que em 2013 revelou a autoridades brasileiras a existência de um cartel do qual fazia parte. O grupo teria se articulado durante as administrações de Covas, José Serra e Alckmin, a partir de 1998.
Ainda que nenhum desses expoentes tucanos tenha sido implicado pessoalmente nas suspeitas, a imagem de eficiência e retidão vendida pelo partido sai fustigada diante da profusão de indícios de malversação —afora o atraso inequívoco das obras do setor.
Há pelo menos 15 anos os governos do PSDB prometem a ligação do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, com o centro de São Paulo. Na gestão Alckmin, todas as obras em andamento para a expansão da rede do metrô em São Paulo estão fora do prazo.
Também difícil de explicar é a morosidade das investigações e punições. Passados quase quatro anos, desconhece-se ainda a real extensão do esquema. Para prejuízo da população, o trajeto na Justiça segue tão lento e tortuoso quanto o dos trilhos paulistas.

Um país sobre rodovias concedidas

O investimento no setor precisa ser encarado com prioridade e urgência

Fonte: O Estado de S.Paulo

Na década de 50, o Brasil fez a opção de investir em estradas, apostando no transporte rodoviário como a melhor alternativa para pessoas e cargas, além de ser uma fórmula adequada para gerar empregos e investimentos na nascente indústria automobilística. Na época, a aposta era num país sobre rodas. A despeito dos resultados gerados no setor automotivo, 60 anos depois o Brasil vive um momento difícil quanto às alternativas logísticas de que dispõe.
As ferrovias enferrujaram, os portos estagnaram e o transporte fluvial confirmou um potencial limitado por causa de rios pouco navegáveis. As honrosas exceções ficaram com os aeroportos, com um sinal animador dado pela popularização do transporte aéreo entre brasileiros com menor poder aquisitivo, e com as rodovias – nas quais o País experimenta há duas décadas uma bem-sucedida gestão de 10% da malha brasileira pela iniciativa privada.


O governo tentou equacionar a questão e apontou para ações que revigorem os modais ferroviário e portuário. São medidas importantíssimas, pois nosso desenvolvimento não pode mais prescindir de uma estratégia logística de longo prazo. Mas não temos tempo de aguardar essa solução, que levará no mínimo mais 20 anos para se tornar realidade.
O investimento em rodovias, assim, precisa ser encarado com prioridade e urgência. É por elas que trafegam hoje mais de 60% das cargas do País e mais de 90% dos passageiros, segundo levantamento da CNT. Por outro lado, faltam ao governo capacidade fiscal e recursos para investir.
A concessão das rodovias para a iniciativa privada é a única saída para novos aportes. Apenas as concessões de rodovias federais têm hoje potencial para investir imediatamente cerca de R$ 27 bilhões em ampliação e manutenção de cerca de 5 mil km de rodovias, caso todos os entraves atuais sejam equacionados corretamente.
O programa de concessões de rodovias de São Paulo tem sido um bom exemplo desse ganha-ganha. Segundo estudos da Bain Consultores, o governo paulista oferece hoje rodovias duplicadas, as chamadas autoestradas, com densidade maior do que a da França e do Estado da Califórnia, nos EUA. Defendo que se espalhe essa qualidade de rodovias, que oferecem segurança, conforto e melhor relação custo-benefício para todo o Brasil, gerando crescimento para as Regiões Centro-Oeste e Nordeste.
Há muitos desafios relevantes que precisamos enfrentar se quisermos atingir tais metas, com o apoio e entendimento dos governos, das classes políticas e produtoras e os usuários, além dos próprios investidores em projetos de infraestrutura.
É preciso encontrar uma modelagem econômica realista e equilibrada, que dê condições sustentáveis para uma concessão de rodovia. Em nenhum lugar do mundo um empreendedor investe sozinho todo o seu recurso nesses projetos. A definição de financiamentos voltados para projetos logísticos de longo prazo, como são as autoestradas, torna-se imprescindível neste momento.
Essa mesma modelagem precisa também contemplar um equilíbrio que permita o acesso dos usuários com menor poder de compra e que trafegam em rodovias com menor fluxo de veículos e, pois, com menor retorno do investimento total.
Está na hora de esquecer as diferenças ideológicas e partidárias e desenvolver uma visão de Estado para o programa de concessões de rodovias de longo prazo para todo o Brasil. Vamos enfrentar essa questão urgente, eliminando barreiras que podem, sim, ser superadas, desde que haja vontade política e disposição entre todas as partes.
Enquanto não temos um Brasil com uma estratégia logística que integre todos os modais de maneira sustentável, vamos recuperar a máxima dos anos 50 e desenvolver um país sobre rodovias concedidas.
Cesar Borges - ex-ministro dos transportesortes, é presidente executivo associação brasileira de concessionárias de rodovias (ABCR)

Investimento baixo dificulta retomada

Entre janeiro e abril, gastos do governo federal com investimentos caíram ao menor nível desde 2009

Fonte: O Estado de São Paulo

Poucos e a conta-gotas, os investimentos do governo federal estão longe de fazer a diferença sobre a atividade econômica. “De janeiro a abril, os investimentos do governo e das empresas estatais caíram muito”, diz o secretário-geral da organização Contas Abertas, Gil Castello Branco. “A esperada retomada do crescimento econômico, se acontecer, não será por conta dos investimentos públicos.”
Dados levantados por ele e publicados pelo Estado no mês passado indicam que, no primeiro quadrimestre, os gastos do governo federal com investimentos caíram ao menor nível desde 2009. Foram desembolsados R$ 8,1 bilhões, ante R$ 19,1 bilhões em igual período de 2016. Na pasta dos Transportes, os pagamentos caíram para R$ 2,7 bilhões ante R$ 5,1 bilhões nos primeiros quatro meses do ano passado.
A taxa de investimentos na economia completou seu 12.º trimestre de queda, segundo o IBGE. Nos primeiros três meses do ano, a redução foi de 3,7% ante período de 2016.


“Os investimentos estão em colapso”, diz o economista Cláudio Frischtak, da consultoria Inter.B. “Quer dizer que o potencial de crescimento do País está se deteriorando.” Ele calcula que seria necessário investir 10% do PIB para que o Brasil atingisse potencial de crescimento de 3% ao ano. No momento, essa taxa está entre 1% e 1,5%.

Atraso nas licitações vira preocupação

Para especialistas, melhora do nível de investimentos no País passa pelo programa de concessões

Fonte: O Estado de São Paulo

Depois de cair quase R$ 26 bilhões em três anos, a expectativa era que o volume de investimentos no setor de infraestrutura (exceto petróleo e gás) iniciasse uma recuperação gradual a partir deste ano, com crescimento de 1,8% e retomada em 2018. Mas, com a turbulência política das últimas semanas, as projeções podem não se concretizar. Na avaliação de especialistas, a principal preocupação neste momento é com o atraso no lançamento de licitações, o que melhoraria o nível de investimentos no País.
O Brasil vive hoje um grave problema de falta de projetos prontos para serem levados a leilão. E é nesse ponto que recaem as apreensões sobre os reflexos da crise política. Especialistas temem que os esforços para tirar projetos importantes do papel se diluam com a piora do ambiente político. Nos últimos meses, questões importantes do setor vinham sendo resolvidas, como a estruturação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), mudança nos editais e a preocupação com a proteção cambial.

O resultado desses esforços foi verificado nos dois leilões de concessão feitos neste ano, de linha de transmissão de energia elétrica e de aeroportos. “Em algumas áreas, se houvesse leilão amanhã haveria interessado”, diz o presidente da consultoria Inter.B, Claudio Frischtak. Ele se refere sobretudo aos empreendimentos de transmissão de energia onde, além de o risco ser pequeno pelo novo modelo de negócio, com renda fixa, os órgãos responsáveis funcionam bem, como a agência reguladora do setor (Aneel).
A aprovação das reformas (trabalhista e da Previdência), unanimidade entre os executivos, pode dar mais segurança e perspectiva de estabilidade em especial aos investidores estrangeiros. “Não podemos ficar à mercê de uma crise política a cada semestre. Temos de fazer o Congresso fazer o trabalho deles”, diz o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins.
Durante viagem ao Japão, ele disse ter sondado as agências de desenvolvimento do país sobre a situação do Brasil: “Eles acham que em dois anos estaremos bombando. Eles têm interesse em investir aqui, especialmente nas áreas de energia, telecomunicações e rodovias”. O sócio da BF Capital, Renato Sucupira, que acabou de voltar do exterior, afirma que a questão da corrupção não é uma preocupação para o estrangeiro, mas eles temem que a crise política interfira na parte econômica. “Por isso, a aprovação das reformas pode dar uma boa perspectiva para os investidores.”
Reação. Nos últimos dias, o governo tem ensaiado alguma reação na área de concessões. Semana passada, anunciou o leilão da Ferrovia Norte-Sul para início de 2018 e a construção do Ferroanel como contrapartida para renovação do contrato da MRS. “Neste momento, a estratégia é pegar projetos com riscos mais controlados, privatizar ativos ou renovar concessões em troca de novos investimentos”, afirma o professor de estratégia do Insper, Sérgio Lazzarini.
Nessa linha, há uma série de investimentos que podem dar novo fôlego ao Produto Interno Bruto (PIB). No ano passado, os recursos aplicados em infraestrutura ficaram em 1,68% do PIB – menos da metade exigida só para manter a infraestrutura existente. Isso significa que a rede atual está se deteriorando com o baixo investimento. “As oportunidades são evidentes, até porque temos tudo por fazer em infraestrutura”, diz Lazzarini.
O QUE PODE SER FEITO
1. É unânime entre os executivos que a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista pode dar mais segurança e perspectiva de estabilidade, em especial, para os investidores estrangeiros.
2. Maior temor do investidor estrangeiro não é a questão da corrupção no País. O que eles mais temem é que a crise política interfira na parte econômica. Especialistas estão receosos de que os esforços para tirar projetos de infraestrutura importantes do papel acabem diluídos pela crise política.
3. A estratégia apontada pelos especialistas é pegar projetos com riscos mais controlados. Existem vários investimentos que podem dar fôlego à economia. No ano passado, apenas 1,68% do PIB foi aplicado em infraestrutura. Isso é menos da metade do que é preciso investir para manter a infraestrutura já existente.



Banco chinês avalia projetos no Brasil

O Brasil e a Argentina estão entre os países fora da Ásia que poderão receber investimentos do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês), instituição de fomento criada em 2015 por iniciativa da China.

Fonte: DCI


Projetos destinados a melhorar a conectividade da Ásia com outras regiões e com potencial para colaborar com seu desenvolvimento econômico podem ser submetidos ao banco pelos países membros não-regionais, disse ontem o vice-presidente de Políticas e Estratégias do AIIB, Joachim von Amsberg, em Beijing.
Investimentos nos membros asiáticos são prioridade, mas o mandato da instituição abrange também projetos capazes de melhorar as trocas comerciais com outras regiões. "Podemos investir em projetos de membros não regionais se estiverem relacionados à Ásia. Podemos imaginar, investimentos em infraestrutura portuária, ou em uma ferrovia que se conecte a um porto, na África ou na América Latina", disse. "Temos algumas discussões preliminares. Imagino que, com o tempo, nossos investimentos fora da Ásia vão crescer", disse.


O banco foi instituído formalmente há 18 meses, com um capital de US$ 100 bilhões, e até agora direcionou US$ 2,5 bilhões a 16 projetos na Ásia. Nesse período, a lista de integrantes do AIIB passou de 57 para 80. A adesão da Argentina foi anunciada na semana passada, no segundo encontro anual da instituição, realizado na Coreia do Sul. O Brasil foi pioneiro na América Latina, embora tenha recuado da proposta inicial, apresentada durante o governo de Dilma Rousseff, de contribuir com US$ 3,2 bilhões para o banco para apenas US$ 5 milhões, no governo Michel Temer.
A fórmula básica para a adesão de um país ao AIIB é que este assuma uma participação no capital do banco equivalente ao tamanho de sua economia. "O caso do Brasil foi especial porque no início indicou que assumiria sua fatia completa, e depois, dados os eventos ocorridos no país, decidiu ficar com uma participação menor", disse Amsberg.
"Mas o Brasil continua a ser membro do AIIB, continua a ser bem-vindo. É uma decisão de cada país escolher o tamanho de sua participação, é uma decisão soberana e nós respeitamos isso", acrescentou.
A ideia de criar uma instituição financeira multilateral foi lançada pela China em 2013, diante da necessidade de investimentos em infraestrutura na Ásia, estimadas em US$ 1,7 trilhão.

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